cultura

27º Aniversário do Museu da Fundação

cartaz_sogra_2012_final27º Aniversário do Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro
30 de Junho de 2012

 
Exposições, Teatro nos jardins, Instalações
 
17:00 Inauguração das obras de tema clássico na exposição permanente do Museu (Entrada gratuita):

Dois Esmaltes de Limoges do “Mestre da Eneida”, C. 1530-1535.
As pinturas reproduzem as ilustrações de Johann Grüninger, que em 1502 imprimiu a versão latina da obra completa de Virgílio, “ENEIDA”, dirigida por Sebastian Brandt.
Trata-se de duas peças de um conjunto original muito mais vasto, de que se tem conhecimento da existência de pelo menos outras oitenta e duas, distribuídas por diversos museus e coleções privadas. Destes, destaquem-se as seguintes coleções: quinze placas conservada no Museu Metropolitano de Nova Iorque, onze no Museu do Louvre, sete no The Walters Art Museum (Baltimore), duas no Los Angeles County Museum of Art e uma no Fitzwilliam Museum (Cambridge).
 


Oito óleos s/ cobre, com cenas das “Metamorfoses” de Ovídio, atribuídas a Johann Wilhelm Baur, Séc. XVII:
Reproduzem oito das 150 gravuras que Johann Wilhelm Baur (Estrasburgo, 1607 – Viena, 1642) fez sobre os episódios d’As Metamorfoses, entre 1639 e 1641 em Viena. Ao que sabemos, elas foram pela primeira vez impressas em 1641, em edição que fazia acompanhar as ilustrações de resumos dos mitos pictoricamente tratados, volume dedicado a Jonas von Heysperg, conselheiro do rei Fernando III (apud R. Rapetti et alii 1998: 170). As gravuras, atualmente conservadas no Sammlungen des regierenden Fürsten de Liechtenstein, conheceram várias reimpressões, uma das quais em 1703 (Ovidii Metamorphosis, oder Verwandelungs Bucher. Nuremberg). Colheram inspiração, elas próprias, nessas outras, em igual número, do italiano Antonio Tempesta (1555-1630), publicadas em Antuérpia, em 1606 (Metamorphoseon sive Transformationum Ovidianarum), mas que deviam já estar acessíveis anos antes, pelo menos desde 1595. As gravuras de Baur, pelas quais ficaria sobretudo conhecido, caracterizam-se por uma conciliação dos estilos maneirista e barroca, revelando uma forte teatralidade pela inclusão das figuras míticas em cenários da contemporânea Itália, tanto naturais quanto urbanos.
 
Vénus e Amor. Esmalte de estilo Limoges, de Henri Doublet, Paris, 1886.
Placa de esmalte pintado representando Vénus e o Amor (Cupido). Num ambiente de estética romântica. A cena é envolvida por um ambiente escuro cheio de vegetação.  As cores que predominam são o preto, o branco, o cinza e o dourado. Estamos perante um dos motivos mais reproduzidos da mitologia clássica, pelo que a identificação de qualquer obra ou modelo inspirador seria sempre arriscada e desnecessária.
 
 
18:00 O grupo Thíasos apresenta a Comédia Grega: “A Sogra”, de Terêncio. (Entrada gratuita)
 
suplicantes_cartaz21:30 O grupo Thíasos apresenta a Tragédia Grega: “Suplicantes”, de Ésquilo. (Entrada gratuita)
 
Peças integradas no Festival Internacional de Verão de Teatro de Tema Clássico.
A Associação Cultural Thíasos é um grupo universitário de reflexão, estudo e produção de teatro clássico, membro da linha de Pragmática Teatral da UI&D Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, da Universidade de Coimbra,FESTEA .